Absorto. Já falei isso, já falei disso...
É assim como termina tudo em mim, hoje.
Calado, cansado, acabado.
Nada parece ter um rumo, desfeitas as trapaças
do destino que se foi. Graças à Deus.
Me parece Deus, pequeno em si,
não sendo Ele,
que tenho medo,
mas, parece alguém,
se não o é -e, não é,
não vejo,
que faz-me
assim, absorto em mim.
Que há que me espreme os miolos,
preferia o coração dantes,
sufocado de mal-amado,
podia ao menos enxergar...
Eis-me assim, dado.
Assim, dou-me para mim,
reflito-me em mim,
exegese de mim,
por aqui vou deixando o fim...
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