sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O que há por dizer.....

Não sei bem o que falar, nem sei para quem falar.
Vêm-me multiplas idéias, pensamentos loucos, muito rápidos, como um flash...
À medida em que presto atenção ao que escrevo, acabo por me esquecer do que tinha em mente. É assim, infelizmente....
Pensei, agora mesmo, em ter ido ao orkut para falar a alguns amigos, todos desconhecidos, mas tão perto de mim que gostaria de lhes ter falado. É coisa frenética...

Já, agora, por pensar demais, as coisas não fluem como a minutos atrás.
Pensei nas loucuras de Diogo Mainardi..., santas loucuras, abençoadas, tão cheias de verdade , ao que parece, que se me manifesta algo muito igual.
Quanta inteligencia, quanta sátira, mas, falta-lhe, sinto isso, algo de sentimento. E o seria totalmente perfeito...

Apraz-me muito em falar de Dostoievski. O quanto sinto por Makar de Pobre Gente. Hei de relê-lo, acho uma obrigação. Isso... farei isso, para ver em que se dá Varienka, para calcular o fim de Makar, tão facil de se prever... Estou sentido por tudo isso. É vida, é o que se vê ali, um pouco, ao menos.

De outra: pensei numa abordagem a um escritor de pautas do orkut, que se manifesta tão maturadamente, embora não o seja - e sei disso - , mas seria de se dar uma cutucada nesses devaneios, só para se ver em que lugar se pode chegar...

A loucura de Mainardi, que é muito bem pensada, confunde-se com o mundo enfadonho e triste de Makar e sua Varienka.
Sinto que meus pensamentos já estão por se acomodar...
É que acabei de engolir algumas miligramas de um psicotrópico, provavelmente potencializado com alguns mililitros de álcool. É isso... minhas mão já estão mais lentas, quase nenhum pensamento se me vem.
Veja..., que coisa.... parece que estou escrevendo como Dostoievski...

Não... já não mais escrevo. E, assim, tudo se foi... Havia tanto, de tantas bobagens loucas e sensatas, algo de vida pura. Não aqueles sentimentos piegas do passado... não, nada disso.

Bem, sinto-me refeito. É o que há...
Há muito por se fazer, entre tantas, entre tantas...

Já não me vem nada, estou acabando e pensando já... em dormir.
Ainda no começo da noite pensei em entrevista de Dom Mauro Morelli. Ontem, quando a vi, vi que algo me fez concordar..., agora, nem tanto...

Agora sim, perdi o fio, é hora de ir embora.


Teobaldo Mesquita.

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