sábado, 16 de junho de 2007

Asséptico.

Asséptico.




Estou longe de meus amigos.
Amigos novos que fiz,
nesses tempos novos,
agora velhos, passados, inexistentes...
Bons amigos,
gente estranha,
alegre,
gente que me agrada,
falsidades, destarte, alegria...

Entrei no casulo,
fechei-me.
Clausuras...
Vejo-me patético,
estou asséptico.

Não sinto nada,
nem dôr,
nem fragor,
nada de ânimo.
Algo novo vem aí,
mas,
sinto-me afastado,
daquele ar eclético,
da heresia da eclesia,
da eclesia do meu cosmo.
Por isso estou patético,
por isso estou asséptico.



Teobaldo Mesquita